segunda-feira, 23 de abril de 2012

HOSPEDAGEM SOLIDÁRIA E PRIMORDIAL PARA A JMJ RIO 2013




Parece longe, mas não está. Peregrinos do Brasil e do mundo que virão para o Rio de Janeiro participar da JMJ, em 2013, já se preocupam com os preparativos e, de modo especial, com a hospedagem para o evento. Preparar a acolhida dessas pessoas é um dos principais focos de atenção por parte do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada.
Segundo a diretora do setor de hospedagem, Irmã Graça Maria, a campanha para abrigar os peregrinos foi lançada no início de março e os coordenadores paroquiais estão trabalhando com afinco para alcançar o número necessário de casas para receber os participantes. “Precisamos definir a distribuição geográfica dos acolhidos tão logo tenham início as inscrições, porque dependemos dessas informações para organizar outros aspectos da Jornada”.
Preocupações com o trânsito
O planejamento de algumas atividades, como o estabelecimento dos espaços onde serão os momentos de catequese, só será feito depois que forem organizados os locais de pernoite para os participantes. “Vamos distribuir os peregrinos em regiões linguísticas”, explica Irmã Graça Maria.
Além disso, o comitê organizador vai procurar abrigar as pessoas bem perto de onde acontecerão as catequeses, para evitar que tenham que circular pela cidade, sobretudo no horário da manhã, quando os meios de transporte e o trânsito estão mais congestionados.
Abertura dos lares
Os interessados em abrir sua casa para acolher peregrinos no mês de julho de 2013 já estão se cadastrando pelo portalwww.rio2013.com/pt/hospedagem. Para os que não têm acesso à internet, foram montados, em todas as paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro, plantões destinados a atender os que estão dispostos a ser família de acolhida.
A campanha de hospedagem é aberta a todo tipo de casa e não está restrita a famílias. Pessoas que moram sozinhas também podem oferecer suas casas. “Não é preciso se preocupar em oferecer toalhas, roupa de cama, colchões, café da manhã... Basta o espaço para que o acolhido coloque seu colchonete e um banheiro para banho e necessidades fisiológicas”, explica Irmã Graça Maria.
A expectativa em receber os peregrinos já contagiou a família de Camila Bertine, 17. “Muita gente ainda fica com dúvida, preocupada em oferecer conforto, mas a gente está oferecendo nosso lar e não apenas o espaço físico”, diz.    

Por Fernanda Lima Lopes

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