terça-feira, 23 de agosto de 2011

 Em Madri, bispos brasileiros falam sobre a JMJ no Rio

O presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis; o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, e o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB e bispo auxiliar de Campo Grande (MS), dom Eduardo Pinheiro, deram uma coletiva de imprensa, no início da noite, para falar da Jornada Mundial da Juventude de 2013 (JMJ), no Rio. A coletiva foi no Centro de imprensa da JMJ de Madri, na região central da capital espanhola, que acolheu a 26ª JMJ encerrada hoje pelo papa Bento XVI.

O arcebispo do Rio agradeceu ao papa pela escolha do Rio de Janeiro para sediar a 27ª Jornada da Juventude. Ele classificou a responsabilidade como “um grande desafio” e explicou que entrará em contato brevemente com o Pontifício Conselho para os Leigos e responsáveis pela organização da Jornada de Madri a fim de iniciar a preparação da próxima, no Rio.

Dom Orani disse, ainda, que a Jornada será no fim do mês de julho e que, a partir de agora, aguarda o anúncio, pelo papa, do tema do próximo encontro mundial dos jovens. Ele lembrou que, em 2013, a Igreja no Brasil realizará a Campanha da Fraternidade sobre a Juventude.

O presidente da CNBB destacou a organização da Igreja da América Latina, através do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), e falou em trabalhar em conjunto para ter o maior número possível de jovens do continente. na Jornada “Vamos trabalhar como Conferência em união com Celam para que colabore na organização da Jornada, assim se reúne muito mais gente e muito mais países”, disse.

Dom Damasceno acredita que o trabalho deverá ser mais intenso uma vez que a Jornada foi antecipada em um ano por causa da Copa do Mundo que o Brasil sedia em 2014. “Teremos um ano a menos para preparar a Jornada, isso significa um trabalho mais intenso porque não temos tempo a perder”.

O cardeal ressaltou, ainda, que a América Latina é o continente com maior número de católicos, 47%, e avaliou que a jornada “trará muitos frutos, não só para os jovens no Brasil, mas para toda a América Latina".

O presidente da Comissão para a Juventude qualificou como "um momento muito especial para a Igreja no Brasil’ a escolha do Rio de Janeiro para receber a próxima JMJ. “A Jornada no Rio mostrará uma Igreja viva, criativa, em parte por causa dos jovens”, disse. “A juventude brasileira, com sua criatividade, fará com que tenhamos uma bonita Jornada para todo o mundo

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